sexta-feira, 29 de junho de 2007

Janelas da Alma


Quando os corações incendeiam,
aquecidos pelo vinho quente da paixão,
voltam os amantes a sonhar com a felicidade.

E ainda que vendavais e chuvas torrenciais
tentem apagar essa chama tão intensa,
ofuscando os horizontes
com a fumaça sufocante do desamor,
lágrimas virão para lavar os vidros das janelas da alma e,
no dia seguinte,
o sol nascerá iluminando a natureza
e o ar estará mais puro,
deixando transparecer ainda mais
os horizontes do amor eterno.

Mas, quando essa chama não tem vigor suficiente
para resistir ao mais leve sopro,
esse amor não é Amor.

(Raí Mendonça)

2 comentários:

Anônimo disse...

Raí, que bom saber que agora você tem um blog; mais uma forma de te encontrar.
Meu querido, mantenha essa sua chama de inspiração, esse dom lindo que Deus lhe deu.
Continue alimentando a nossa alma.
Um grande beijo
Marluci

Anônimo disse...

Embriaguei-me nos seus poemas!
São de fato...
Maravilhosos!
Beijos poéticos